quinta-feira, 21 de outubro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Pluralidade Cultural - Povos Indígenas
Já as turmas 2007 e 2008, do ensino médio noturno, puderam presenciar este conhecimento com o filme “Kuikuro”, do kit “Cineastas Indígenas”.
Imagem de Cinestas Indígenas - um outro olhar. Guia para professores e alunos, p 36.
Esta proposta de trabalho foi recebida com muita atenção e interesse, pois as turmas perceberam quanto ainda nos é desconhecido, pois pouco é divulgado, seu modo de pensar e viver diverso; e como é importante acessar este conhecimento - inclusive para a valorização e construção da nossa identidade etno racial.
A proposta é continuar e ampliar o conhecimento, convidando a toda comunidade a participar e ver além do que se vê nas telinhas televisivas.
Imagem de Cineastas Indígenas - um outro olhar. Guia para professores e alunos, p135
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Paisagem do interior
De plantas, de casas, de morros, de estradas e ruas e outras coisas estáticas?
Ou uma paisagem se move dentro dela mesma, porque gente, plantas e bichos não são coisas sem vida e também “fazem” uma paisagem?
Então existe uma paisagem que é própria da cultura de um lugar?
Jessier Quirino demonstra que sim, juntando em sua poesia os elementos naturais e humanos que compõem a paisagem do interior nordestino.
O autor e declamador de Paisagem do Interior conta histórias em forma de poesias - engraçadas, picantes ou críticas – e tem o mérito de “espalhar nordestinidade pelo Brasil afora”.
Veja mais sobre Jessier Quirino aqui neste endereço: http://www.jessierquirino.com.br/
sábado, 9 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Diversidade Musical
Aos estudarmos um pouco a história destes ritmos que acreditamos genuinamente nacionais, verificamos que muitos deles tiveram influência estrangeira, como por exemplo o xote, ritmo associado ao nordeste mas que na verdade tem origem alemã.
Quais os ritmos que tiveram origem em nosso próprio território? Quais influências internacionais tiveram os ritmos populares em nosso país?
Se você tem interesse em saber mais, clique aqui ou aqui.
E ouça (ou cante) o Xote da Alegria com o Fala Mansa:
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Música Erudita X Música Popular
Este é o texto com que o Ministério da Educação e Cultura - MEC, através da Revista TV Escola¹, apresenta a série Todas as Notas sobre a obra e o trabalho de diversos compositores internacionais.
O Trenzinho Caipira é música erudita, composição do maestro brasileiro Heitor Villa Lobos, e embora considerada desta forma, o tema e os arranjos lhes deram forte identidade popular, principalmente entre aqueles que conhecem os trens e os seus ritmos...
Ao receber letra, passou a ser cantada por diversos intérpretes, entre eles Edu Lobo e Elis Regina.
Embarque nesta viagem e veja os lugares e paisagens vistos da janela deste trenzinho caipira, de acordo com a interpretação de Santiago Forttes que produziu o vídeo abaixo.
Poesia de Ferreira Gullar para O Trenzinho Caipira
Lá vai o trem com o menino
Lá vai a vida a rodar
Lá vai ciranda e destino
Cidade noite a girar
Lá vai o trem sem destino
Pro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra,
vai pela serra,
vai pelo mar
Cantando pela serra do luar
Correndo entre as estrelas a voar
No ar, no ar,no ar...
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Pesquisa três mais uma
tangerina - bergamota
quebra - pm
carne moída - guisado
peixera - facão
guri - garoto
abacaxi - munisão
terror - medo
ageum - comida
erê - criança
22 - doido
mona - mulher
eque - mentira
leife - calaboca
euza - robo
cachinguelê - macumba
paguete - mulher mercenária
mulher quadrilha – o cabelo tá preso ou tá armado
Angelo foi o responsável pelas palavras coloridas...
Vocabulário da Eurides
sangue bom = estar com saúde
papo firme = amigão
dindinho = padrinho
mexerica = tangerina
pandorga = pipa
sem resenha = fala pouco
macaxeira = mandioca
qual é? = interrogação: o que está havendo?
mané = menino lento
chamego = estar junto
Pesquisa das três meninas
O mineiro diz. Pra modizer. Quer dizer, modo de dizer.
Na paquera, os homens falam: Essa é a nora que mamãe pediu a Deus .
Antigamente, o ator Raul Cortez dizia: A gente torce o pepino é de criança, e Roberto Carlos cantava:
Essa garota é papo firme, ela adora uma praia.
Você é um pão era o mesmo que dizer você é bonito.
Hoje em dia os meninos falam em ficar com uma menina, quer dizer uma noite só.
Uai é coisa de mineiro.
Pesquisa da Angélica
(Nordeste) Metido – Amostrado.
(Nordeste) Lugar Longe – Caxaprego.
(Nordeste) Estouro -Pipoco.
(Nordeste) Fofoca – Fuxico.
(Nordeste) Cisco no Olho – Argueiro.
(Nordeste) Homem Alto – Galalau Ou Varapau.
(Nordeste) Confusão – Arenga.
(Nordeste) Conversa Fiada – Leriado.
(Nordeste) Caxumba – Papeira.
(Nordeste) Homem Rico – Estribado.
(Nordeste) Pessoas Muitos Parecidas – Cagado e Cuspido.
(Nordeste) Travessura – Presepada.
(Nordeste) Quem Trai Alguém – Apunhala.
(Nordeste) Mendigo – Esmolé .
(Nordeste) Tá Doido – Tá Variando.
(Nordeste) Remédio – Meisinha .
(Nordeste) Cachaça – Meropéia.
(Nordeste) Árvore – Pé De Pau.
(Nordeste) Mercado – Venda ou Bodenga.
(Nordeste) Quem Namora – Chumbrega
(Nordeste) Molho De Carne – Graxá .
(Nordeste) Prostituta – Quenga .
(Nordeste) Colar na Prova – Filar .
(Nordeste) Sofrer De Amor – Roer Unha .
(Nordeste) Cheiro De Suor – Inhaca .
(Nordeste) Banheiro – Casinha .
(Mineiro) Apaixonado – Pexonado.
(Mineiro) Sôcê – Se Você .
Você conhecia algumas destas expressões?
sábado, 2 de outubro de 2010
"Causo" mineiro
Suas histórias aquietam os ouvintes, que muitas vezes ficam a perguntar: verdade ou mentira?
Elas podem até ser verdade, mas muitas vezes estão carregadas de imaginação...
A professora Beth trouxe uma causo mineiro para os alunos do sétimo ano. Por conta deste causo, os alunos fizeram uma pesquisa sobre modos de falar dos brasileiros, inclusive os de antigamente. Os resultados serão publicados neste blog posteriormente.
Leia em voz alta, pois o causo está escrito em mineirês:
Treim Bão
Sapassado, era séssetembro, taveu na cuzinha tomano uma pincumel e cuzinhano um kidicarne com mastumate pra faze uma macarronada com galinhassada.
Quascaí di susto, quando uvi um barui vino di dentuforno, pareceno um tiridiguerra.
A receita mandopô midipipoca denda galinha prassá. Iii...
O forno isquentô, o mistorô e a galinha ispludiu!
Nossinhora!
Fiquei branco quinein um lidileite. Foi um treim doidim, uai!
Quascaí dendapia!
Fiquei sensabê doncovim, proncovô, oncotô. Oiprocevê quelucura!
GrazaDeus ninguém simaxucô!
Este texto foi publicado por Millôr Fernandes em sua coluna do Jornal do Brasil em 2/2/2003. Ele informou na ocasião que havia recebido o mesmo por email, sem indicação de autoria.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
O Povo Brasileiro: quem somos nós?
A parte inicial deste trabalho constou da exibição de materiais audiovisuais, cujo objetivo era permitir aos alunos, em uma primeira etapa, observar, perceber e interpretar esses materiais; e em um segundo momento, focar a atenção, ver, e interpretá-los com novo olhar.
Foi exibida a Série Vídeo nas Aldeias para ampliação de conhecimento da importância da arte e cultura dos povos indígenas, e posteriormente foram apresentados vídeos sobre a elaboração de trabalhos artísticos de gravuras e peças de cerâmica, para abordar a influência dos imigrantes japoneses na nossa identidade cultural.
Este é um projeto que está em construção e novas abordagens serão acrescentadas sobre a influência recebida de outros povos como, por exemplo, italianos (Semana de Arte Moderna) e africanos (Zumbi e o Dia da Consciência Negra).
Olhar os outros de modo diverso para depois olhar a si mesmo. Com este princípio, cada aluno retratou um colega de classe, procurando seguir as etapas sugeridas pela professora.
Aqui estão alguns destes retratos. Eles demonstram a heterogeneidade com a qual se constituem as turmas da EJA.
Dyogo, por Simone Scott
Irineia, por Nilma.
Maria da Penha, por Leandro