Os contadores de causos são tipos populares que se espalham pelo interior do país. São aquelas pessoas que nas rodas de conversas têm sempre alguma coisa para contar. E contam de tal modo que os outros fazem calar.
Suas histórias aquietam os ouvintes, que muitas vezes ficam a perguntar: verdade ou mentira?
Elas podem até ser verdade, mas muitas vezes estão carregadas de imaginação...
A professora Beth trouxe uma causo mineiro para os alunos do sétimo ano. Por conta deste causo, os alunos fizeram uma pesquisa sobre modos de falar dos brasileiros, inclusive os de antigamente. Os resultados serão publicados neste blog posteriormente.
Leia em voz alta, pois o causo está escrito em mineirês:
Suas histórias aquietam os ouvintes, que muitas vezes ficam a perguntar: verdade ou mentira?
Elas podem até ser verdade, mas muitas vezes estão carregadas de imaginação...
A professora Beth trouxe uma causo mineiro para os alunos do sétimo ano. Por conta deste causo, os alunos fizeram uma pesquisa sobre modos de falar dos brasileiros, inclusive os de antigamente. Os resultados serão publicados neste blog posteriormente.
Leia em voz alta, pois o causo está escrito em mineirês:
Treim Bão
Sapassado, era séssetembro, taveu na cuzinha tomano uma pincumel e cuzinhano um kidicarne com mastumate pra faze uma macarronada com galinhassada.
Quascaí di susto, quando uvi um barui vino di dentuforno, pareceno um tiridiguerra.
A receita mandopô midipipoca denda galinha prassá. Iii...
O forno isquentô, o mistorô e a galinha ispludiu!
Nossinhora!
Fiquei branco quinein um lidileite. Foi um treim doidim, uai!
Quascaí dendapia!
Fiquei sensabê doncovim, proncovô, oncotô. Oiprocevê quelucura!
GrazaDeus ninguém simaxucô!
Este texto foi publicado por Millôr Fernandes em sua coluna do Jornal do Brasil em 2/2/2003. Ele informou na ocasião que havia recebido o mesmo por email, sem indicação de autoria.
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