segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Hino Nacional - ritmos
Com quais ritmos você está familiarizado?
Veja e ouça:
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Moqueca da Angélica
Angélica faz uma apresentação e traz a receita de um destes pratos:
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Dragão do Mar
"Há muito tempo nas águas da Guanabara, o Dragão do Mar reapareceu...”
Mas, o que era este dragão, e em que águas ele viveu?!
Francisco José do Nascimento, o Chico da Matilde, mulato, nasceu em 1839, foi criado pela mãe com dificuldades e tornou-se jangadeiro nos mares do Ceará. Aprendeu a ler com 20 anos de idade.
Líder nato e revolucionário, liderou o movimento para o fechamento do Porto de Fortaleza, onde trabalhava, impedindo o envio de escravos para as regiões ao sul do país.
Isso lhe valeu o apelido de Dragão do Mar e a expulsão do trabalho que exercia no porto.
Chico da Matilde disse na época:
"Não há força bruta neste mundo que faça reabrir o Porto ao tráfico negreiro.
Sua luta, junto aos demais companheiros, levou à libertação dos escravos na província a 25 de março de 1884.
O herói abolicionista faleceu em seis de março de 1914.
Fontes:
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/FranJNas.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Jos%C3%A9_do_Nascimento
http://www.canoabrasil.com/dragao-do-mar.html
Este texto é resultado de pesquisas desenvolvidas pelos alunos da Oficina de Informática para o tema “Lideranças Negras no Brasil”.segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Culturas indígenas
Mas as diferenças entre estes povos não são reconhecidas, pois que todos eles são reduzidos através de uma única palavra: índio. No entanto eles são muitos e diversos, com variadas culturas, crenças e línguas.
Veja e ouça Thini-á Fulni-ô, quando em visita ao Museu do Índio:
Para conhecer um pouco mais sobre a cultura dos Fulni-ô e o trabalho de Thini-á, visite http://thiniafulnio.com.br.
Farofa Nacional
Veja a apresentação que a Sueli desenvolveu sobre a farofa:
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
O Mestre-sala dos Mares
O dia 20 de novembro é marcado como dia da Consciência Negra, homenageando Zumbi dos Palmares e sua luta contra a escravidão, como parte do reconhecimento de uma contribuição histórica que precisa ser resgatada: a dos povos negros na formação do que somos como país, e de quem somos nós enquanto povo.
Entre os personagens desta história muitas vezes não contada, encontramos o marinheiro João Cândido, o líder da Revolta da Chibata, acontecimento que completou cem anos ontem, 22 de novembro.
A música O Almirante Negro, de João Bosco e Aldir Blanc, canta a história do marinheiro, e faz referência a outro líder da história contra a escravidão: o jangadeiro Chico da Matilde.
Outros atores da história negra no Brasil foram artífices da luta contra a escravidão, outros levantaram suas vozes e suas mãos na defesa de direitos e garantias sociais, outros tantos emprestaram suas mãos para a construção do país. São histórias que ainda deverão ser contadas...
Conheça os três personagens comentados aqui, clicando sobre seus nomes:
domingo, 14 de novembro de 2010
Xenofobia
Veja o que se diz na Wikipédia:
Atitudes xenofóbicas incluem desde o impedimento à imigração de estrangeiros ou de pessoas pertencentes a diferentes culturas e etnias, consideradas como ameaça, até a defesa do extermínio desses grupos. Por esta razão a xenofobia tende a ser normalmente associada a preconceitos étnicos ou ligados a nacionalidade. Estereótipos pejorativos de grupos minoritários (por exemplo: "asiáticos são sujos", "muçulmanos são violentos", "negros são menos inteligentes", "europeus do norte são superiores aos europeus do sul", "povos anglo-saxões são superiores aos povos latinos”, etc.) e conflitos de crenças podem levar um indivíduo ao ódio.
Após o seu término, a ONU – Organização das Nações Unidas foi criada, com o propósito de salvaguardar direitos dos países e principalmente de seus cidadãos. Em dezembro de 1948 os países membros desta entidade, entre eles o Brasil, assinaram a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Bandeira da ONU
Para garantir os direitos dos cidadãos, independente de sua etnia, cor, raça, religião ou procedência, a Constituição Brasileira afirma a igualdade de todos perante a lei logo em seu primeiro capítulo.
Deputado Ulysses Guimarães com um dos primeiros exemplares da Constituição recém promulgada em 1988.
Fonte: Agência Brasil
E para aqueles que não respeitam esta igualdade, há a Lei Federal 9459 de 15 de maio de 1997. No artigo 20°, esta lei estabelece que:
Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
Pena: reclusão de um a três anos e multa.
OU: a xenofobia, quando caracterizada como discriminação ou preconceito, é uma questão da Justiça.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Levanta cabeça!
Nossas histórias pessoais são variadas, e muitas apresentam obstáculos e vitórias. Estas são histórias de superação, e podem servir de inspiração para outros.
Precisamos valorizar aquilo que nos faz diferentes, por que isto é parte importante do que somos. Acreditar e investir na diferença nos torna mais fortes e mais capazes.
Veja o depoimento de quem se superou e colabora neste projeto:
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Pluralidade Cultural - Povos Indígenas
Já as turmas 2007 e 2008, do ensino médio noturno, puderam presenciar este conhecimento com o filme “Kuikuro”, do kit “Cineastas Indígenas”.
Imagem de Cinestas Indígenas - um outro olhar. Guia para professores e alunos, p 36.
Esta proposta de trabalho foi recebida com muita atenção e interesse, pois as turmas perceberam quanto ainda nos é desconhecido, pois pouco é divulgado, seu modo de pensar e viver diverso; e como é importante acessar este conhecimento - inclusive para a valorização e construção da nossa identidade etno racial.
A proposta é continuar e ampliar o conhecimento, convidando a toda comunidade a participar e ver além do que se vê nas telinhas televisivas.
Imagem de Cineastas Indígenas - um outro olhar. Guia para professores e alunos, p135
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Paisagem do interior
De plantas, de casas, de morros, de estradas e ruas e outras coisas estáticas?
Ou uma paisagem se move dentro dela mesma, porque gente, plantas e bichos não são coisas sem vida e também “fazem” uma paisagem?
Então existe uma paisagem que é própria da cultura de um lugar?
Jessier Quirino demonstra que sim, juntando em sua poesia os elementos naturais e humanos que compõem a paisagem do interior nordestino.
O autor e declamador de Paisagem do Interior conta histórias em forma de poesias - engraçadas, picantes ou críticas – e tem o mérito de “espalhar nordestinidade pelo Brasil afora”.
Veja mais sobre Jessier Quirino aqui neste endereço: http://www.jessierquirino.com.br/
sábado, 9 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Diversidade Musical
Aos estudarmos um pouco a história destes ritmos que acreditamos genuinamente nacionais, verificamos que muitos deles tiveram influência estrangeira, como por exemplo o xote, ritmo associado ao nordeste mas que na verdade tem origem alemã.
Quais os ritmos que tiveram origem em nosso próprio território? Quais influências internacionais tiveram os ritmos populares em nosso país?
Se você tem interesse em saber mais, clique aqui ou aqui.
E ouça (ou cante) o Xote da Alegria com o Fala Mansa:
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Música Erudita X Música Popular
Este é o texto com que o Ministério da Educação e Cultura - MEC, através da Revista TV Escola¹, apresenta a série Todas as Notas sobre a obra e o trabalho de diversos compositores internacionais.
O Trenzinho Caipira é música erudita, composição do maestro brasileiro Heitor Villa Lobos, e embora considerada desta forma, o tema e os arranjos lhes deram forte identidade popular, principalmente entre aqueles que conhecem os trens e os seus ritmos...
Ao receber letra, passou a ser cantada por diversos intérpretes, entre eles Edu Lobo e Elis Regina.
Embarque nesta viagem e veja os lugares e paisagens vistos da janela deste trenzinho caipira, de acordo com a interpretação de Santiago Forttes que produziu o vídeo abaixo.
Poesia de Ferreira Gullar para O Trenzinho Caipira
Lá vai o trem com o menino
Lá vai a vida a rodar
Lá vai ciranda e destino
Cidade noite a girar
Lá vai o trem sem destino
Pro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra,
vai pela serra,
vai pelo mar
Cantando pela serra do luar
Correndo entre as estrelas a voar
No ar, no ar,no ar...
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Pesquisa três mais uma
tangerina - bergamota
quebra - pm
carne moída - guisado
peixera - facão
guri - garoto
abacaxi - munisão
terror - medo
ageum - comida
erê - criança
22 - doido
mona - mulher
eque - mentira
leife - calaboca
euza - robo
cachinguelê - macumba
paguete - mulher mercenária
mulher quadrilha – o cabelo tá preso ou tá armado
Angelo foi o responsável pelas palavras coloridas...
Vocabulário da Eurides
sangue bom = estar com saúde
papo firme = amigão
dindinho = padrinho
mexerica = tangerina
pandorga = pipa
sem resenha = fala pouco
macaxeira = mandioca
qual é? = interrogação: o que está havendo?
mané = menino lento
chamego = estar junto
Pesquisa das três meninas
O mineiro diz. Pra modizer. Quer dizer, modo de dizer.
Na paquera, os homens falam: Essa é a nora que mamãe pediu a Deus .
Antigamente, o ator Raul Cortez dizia: A gente torce o pepino é de criança, e Roberto Carlos cantava:
Essa garota é papo firme, ela adora uma praia.
Você é um pão era o mesmo que dizer você é bonito.
Hoje em dia os meninos falam em ficar com uma menina, quer dizer uma noite só.
Uai é coisa de mineiro.
Pesquisa da Angélica
(Nordeste) Metido – Amostrado.
(Nordeste) Lugar Longe – Caxaprego.
(Nordeste) Estouro -Pipoco.
(Nordeste) Fofoca – Fuxico.
(Nordeste) Cisco no Olho – Argueiro.
(Nordeste) Homem Alto – Galalau Ou Varapau.
(Nordeste) Confusão – Arenga.
(Nordeste) Conversa Fiada – Leriado.
(Nordeste) Caxumba – Papeira.
(Nordeste) Homem Rico – Estribado.
(Nordeste) Pessoas Muitos Parecidas – Cagado e Cuspido.
(Nordeste) Travessura – Presepada.
(Nordeste) Quem Trai Alguém – Apunhala.
(Nordeste) Mendigo – Esmolé .
(Nordeste) Tá Doido – Tá Variando.
(Nordeste) Remédio – Meisinha .
(Nordeste) Cachaça – Meropéia.
(Nordeste) Árvore – Pé De Pau.
(Nordeste) Mercado – Venda ou Bodenga.
(Nordeste) Quem Namora – Chumbrega
(Nordeste) Molho De Carne – Graxá .
(Nordeste) Prostituta – Quenga .
(Nordeste) Colar na Prova – Filar .
(Nordeste) Sofrer De Amor – Roer Unha .
(Nordeste) Cheiro De Suor – Inhaca .
(Nordeste) Banheiro – Casinha .
(Mineiro) Apaixonado – Pexonado.
(Mineiro) Sôcê – Se Você .
Você conhecia algumas destas expressões?
sábado, 2 de outubro de 2010
"Causo" mineiro
Suas histórias aquietam os ouvintes, que muitas vezes ficam a perguntar: verdade ou mentira?
Elas podem até ser verdade, mas muitas vezes estão carregadas de imaginação...
A professora Beth trouxe uma causo mineiro para os alunos do sétimo ano. Por conta deste causo, os alunos fizeram uma pesquisa sobre modos de falar dos brasileiros, inclusive os de antigamente. Os resultados serão publicados neste blog posteriormente.
Leia em voz alta, pois o causo está escrito em mineirês:
Treim Bão
Sapassado, era séssetembro, taveu na cuzinha tomano uma pincumel e cuzinhano um kidicarne com mastumate pra faze uma macarronada com galinhassada.
Quascaí di susto, quando uvi um barui vino di dentuforno, pareceno um tiridiguerra.
A receita mandopô midipipoca denda galinha prassá. Iii...
O forno isquentô, o mistorô e a galinha ispludiu!
Nossinhora!
Fiquei branco quinein um lidileite. Foi um treim doidim, uai!
Quascaí dendapia!
Fiquei sensabê doncovim, proncovô, oncotô. Oiprocevê quelucura!
GrazaDeus ninguém simaxucô!
Este texto foi publicado por Millôr Fernandes em sua coluna do Jornal do Brasil em 2/2/2003. Ele informou na ocasião que havia recebido o mesmo por email, sem indicação de autoria.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
O Povo Brasileiro: quem somos nós?
A parte inicial deste trabalho constou da exibição de materiais audiovisuais, cujo objetivo era permitir aos alunos, em uma primeira etapa, observar, perceber e interpretar esses materiais; e em um segundo momento, focar a atenção, ver, e interpretá-los com novo olhar.
Foi exibida a Série Vídeo nas Aldeias para ampliação de conhecimento da importância da arte e cultura dos povos indígenas, e posteriormente foram apresentados vídeos sobre a elaboração de trabalhos artísticos de gravuras e peças de cerâmica, para abordar a influência dos imigrantes japoneses na nossa identidade cultural.
Este é um projeto que está em construção e novas abordagens serão acrescentadas sobre a influência recebida de outros povos como, por exemplo, italianos (Semana de Arte Moderna) e africanos (Zumbi e o Dia da Consciência Negra).
Olhar os outros de modo diverso para depois olhar a si mesmo. Com este princípio, cada aluno retratou um colega de classe, procurando seguir as etapas sugeridas pela professora.
Aqui estão alguns destes retratos. Eles demonstram a heterogeneidade com a qual se constituem as turmas da EJA.
Dyogo, por Simone Scott
Irineia, por Nilma.
Maria da Penha, por Leandro
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Português do Brasil: PT- BR
Como os portugueses por exemplo.
Mas será que mesmo no passado, os avós dos avós de nossos avós falavam o português tal como em Portugal? Será que as línguas nativas e as de origem africana, ou de italianos, alemães e dos diversos outros povos que para cá migraram não trouxeram outras contribuições aos nossos modos de falar que fossem além do vocabulário?
Imagine ainda na época do Brasil Colônia, quando os portugueses eram absoluta minoria por aqui: como será que se entendiam com os povos indígenas? Provavelmente precisaram reinventar a própria língua para poder se comunicar e por aqui se estabelecer!
Os modos de falar que temos são próprios também da história das relações que estabelecemos entre nós nos múltiplos espaços de nosso território. Há muitas diferenças entre o “português correto” - o da escrita - e aquele que falamos no dia a dia em cada cantinho de nosso país. A língua, objeto da cultura, varia junto às pessoas que a utilizam...
Por isso não falamos nossa língua da mesma forma que se fala em Portugal ou mesmo em todo Brasil. Não utilizamos as mesmas regras de funcionamento, o mesmo vocabulário, a mesma pronúncia (sistema fonético) ou a mesma lógica com que organizamos as orações e frases.
Tanta gente, tantos falares!...
"Mapa da Diversidade", por Biblioteca Ziraldo, da E M Pe Francisco Carvalho Oliveira.
Para saber um pouco da história do português dos Brasis, clique aqui.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Diverso e Plural
O Brasil, um dos países competidores, pela imensidão de seu território, é um país diverso e plural. Somos diferentes e somos muitos a formar o seu povo. De leste a oeste, de norte a sul habitamos terras com climas quentes e temperados, lugares secos e úmidos, de florestas densas e campos vastos. Somos descendentes de negros, brancos e índios de diversas nações e de outros continentes. Cultivamos hábitos diferentes na culinária, nos festejos, nas formas de cuidarmos uns dos outros, nas relações que temos com as artes e até nas nossas formas de falar!
Neste blogue vamos mostrar um pouco daquilo que nos difere e também aquilo que nos une. Nossa diferença é nossa identidade...
Fonte: Wikipedia